Escutamos diariamente falar em comemoração de dias das mães, pais, avós, dia da mulher, dia da independência, dia do índio, datas comemorativas é o que não falta não só no Brasil, mas no mundo como um todo, mas saberia você dizer que dia é hoje? Sim 12 de maio, difícil? Pois é pouquíssimas pessoas tem conhecimento de que hoje é celebrado o Dia Mundial da Fibromialgia, mas pouco ou quase nada se tem a celebrar ou a comemorar nesse dia, pois o conhecimento da grande maioria da população a respeito do que é fibromialgia é pouco ou quase nulo, então que esse não seja um dia de comemorações, e sim um dia de unir forças e lutar e buscar a cura dessa doença tão dolorosa.
O desconhecimento a respeito da doença é tamanho que atinge até mesmo profissionais da medicina, eles não sabem ao certo o que causa o mal, tem o conhecimento de que é um problema neurológico, e não uma doença psicossomática. A dor é real, não é fruto da imaginação ou “melindre” dos pacientes. A fibromialgia uma disfunção no sistema de percepção à dor que aumenta a sensibilidade; quem tem sente mais dor que o normal. “O alarme de incêndio está disparado, só que não tem incêndio”, comparou o reumatologista Eduardo Paiva, chefe do Ambulatório de Fibromialgia do Hospital das Clínicas da Universidade Federal do Paraná em entrevista ao site G1.
O mesmo site traz dados que afirmam que entre os médicos brasileiros ouvidos em pesquisa, 77% dos clínicos gerais e 84% dos considerados especialistas – reumatologistas, neurologistas, psiquiatras e especialistas em dor – disseram que a enfermidade não é muito conhecida, até mesmo dentro da própria categoria.
A preparação dos médicos é muito importante para o tratamento da fibromialgia, já que não existe um exame específico. O diagnóstico é clínico, ou seja, deve ser feito com base apenas na avaliação que o médico faz do paciente.
Diante do que você já leu podes afirmar que sabes o que é dor? Se tens uma resposta positiva para tal pergunta, passe então a acreditar que pacientes que sofrem com a fibromialgia, poderiam ganhar diplomas de doutorado no assunto, eles convivem às 24 horas do dia com alguma dor, os sete dias da semana, 30 do mês e 365 do ano, podes até ao ler tal afirmação, discordar e imaginar ser exagero, mas antes de qualquer pré julgamento informe-se a respeito do que é de fato a fibromialgia.
A doença atinge quase 3% da população, e tem com alvo principal o público feminino. De 80% a 90% dos casos de fibromialgia são em mulheres, mas a medicina não sabe explicar por quê. Pesquisas mostram que a enfermidade costuma surgir entre os 30 e os 50 anos, e a menopausa não altera esses dados.
Segundo especialistas, mulheres são um pouco mais sensíveis à dor que os homens, mas isso não justificaria a diferença tão grande no número de diagnósticos.
Infelizmente só quem conhece a fundo essa doença é próprio paciente, e alguns que tem algum conhecimento ou já ouviu falar superficialmente da doença acreditam que os portadores de fibromialgia fingem ou encenam s dores que sentem. Imagino que não deve ser fácil para os que são obrigados a viver diariamente com dores, fadigas, indisposições, afinal quem convive com um problema tão sério e crônico, ser visto sempre como uma pessoa preguiçosa, histérica, que “melindra” por qualquer dorzinha
Que essa data seja então um dia de luta e de busca por mais direitos, só o que pedem os pacientes com fibromialgia, é que sejam vistos e ouvidos com mais dignidades, que embora não haja um exame clinico que detecte a doença, mas que eles como portadores de uma síndrome crônica possam ser beneficiados com a assistência a saúde que é um direito de todo cidadão, e que sejam tratados igualmente no que diz respeito a direito a aposentadorias por incapacidade.
Que seja feita então uma corrente que lute não só por esses direitos, mas também por respeito, e solidariedade e compreensão, não se pode ignorar o fato de que esses pacientes são muitas vezes tratados com preconceitos e humilhações por médicos e por populares que não tem conhecimento do que seja a doença... conscientização respeito e dignidade devem ser palavras chaves nessa luta pelos direitos dos fibromialgicos, pois embora seja tida e tratada como uma doença invisível, a dor é real, os pacientes que sofrem são reais.
Um comentário:
È verdade!!! Sofro dessa doença e não sei as vezes nem o que dizer... Me sinto frágil e debilitada. Fico feliz por saber que tem gente lutando por essa causa já que eu não tenho forças!
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